Goleiro por um dia
- vitorgregorioa
- 20 de mai. de 2021
- 3 min de leitura

Na última quarta-feira (19), devido um surto de Covid-19 no elenco, o River Plate teve que ir a campo, diante do Santa Fé, no estádio Monumental de Núñez, sem reservas e com o meia Enzo Pérez no gol.
Apesar das dificuldades, a equipe de Gallardo venceu por 2 a 1 e conseguiu um feito histórico. Detalhe que o “goleiro” Pérez foi eleito o melhor em campo, com quatro defesas na partida.
Jogador de linha atuando como goleiro não é novidade. Você se lembra de outros jogadores que tiveram um dia de goleiro? Dá só uma olhada nessa lista:

Daniel Alves (PSG – 2018):
O lateral-direito teve que ir para o gol do PSG, na Copa da França de 2018, contra o Sochaux, após Kevin Trapp ser expulso por cometer uma falta nos acréscimos. Apesar de toda a situação, o jogo já estava nas mãos do clube parisiense (PSG 4 x 1 Sochaux).

Gabriel (Sport – 2018):
O meia foi goleiro do Sport por um dia em jogo válido pelo Brasileirão de 2018. Ele teve que assumir o posto de Magrão nos dez minutos finais da partida contra o Athletico-PR. O goleiro do Leão sentiu uma lesão e não havia mais substituições. A equipe do Sport perdeu o jogo por 4 a 0, e Gabriel foi vazado por duas vezes.

Maicon (São Paulo – 2016):
Apelidado pela torcida do tricolor paulista como “God of Zaga”, Maicon foi para o gol do São Paulo nos acréscimos da partida contra o The Strongest, pela Libertadores de 2016, após Denis ser expulso por fazer cera. No fim das contas, o jogo terminou em 1 a 1.

Alecsandro (Flamengo – 2015):
Em partida válida pelo Carioca de 2015, “Alecgol”, como é conhecido Alecsandro, teve que assumir a meta do Flamengo, contra o Macaé, depois de Paulo Victor deixar o campo por um corte na cabeça – o rubro-negro já havia feito todas as alterações na partida. O atacante foi para o gol, mas não teve tanto trabalho. Em 20 minutos como goleiro, tocou na bola apenas uma vez. O confronto terminou empatado em 1 a 1.

Diego Souza (Sport – 2015):
Diego foi para o gol do Sport em jogo válido pelo Brasileirão de 2015 contra o Flamengo, após Magrão se lesionar, com todas as substituições queimadas. O atacante não conseguiu evitar o empate dos cariocas aos 51 minutos do segundo tempo. A partida terminou em 2 a 2.

Rafael Moura (Internacional – 2014):
Atuando pelo Inter, He-Man, apelido de Rafael Moura, virou goleiro do Colorado, em 2014, depois de Dida ser expulso por cometer pênalti na goleada de 5 a 0 sofrida contra a Chapecoense, no Brasileirão.

Felipe Melo (Galatasaray – 2012):
Defendendo o Galatasaray, em 2012, o volante virou goleiro com a expulsão de Muslera no final do jogo por cometer penal. Além de ter a responsabilidade de ir para o gol, Felipe ainda pegou o pênalti e deu a vitória ao seu clube.

Edmundo (Vasco – 2008):
Em confronto entre Vasco e Cruzeiro, Edmundo se tornou goleiro depois da expulsão de Tiago, que cometeu pênalti – sem alterações disponíveis. A equipe cruz-maltina já perdia por 2 a 0, e o atacante ainda sofreu um gol de penal. O placar final foi de 3 a 1 para o Cruzeiro, em confronto válido pelo Brasileirão de 2008.

Cícero (Fluminense – 2007):
O volante teve que assumir a meta após Fernando Henrique cometer pênalti e ser expulso na Taça Rio de 2007, contra a Cabofriense. Cícero não defendeu a cobrança, mas o Flu venceu a partida por 4 a 3.

Gaúcho (Palmeiras – 1988):
Flamengo e Palmeiras se enfrentavam pela Copa União, no Maracanã, no dia 17 de novembro de 1988. O ex-centroavante Gaúcho foi para o gol alviverde com a lesão de Zetti – fratura na tíbia da perna direita em dividida com Bebeto. Detalhe que o treinador já havia queimado todas as substituições. Com o empate em 1 a 1 no tempo normal, o jogo foi para os pênaltis. Gaúcho brilhou, defendendo uma batida de Zinho e outra de Aldair.
São histórias inusitadas e incríveis, umas com finais felizes e outras nem tanto. O mais impressionante disso tudo é ver atletas de linha assumindo a responsabilidade de ficar embaixo das traves. Momentos marcantes na história do futebol.
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