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Tóquio segue em clima olímpico; Jogos Paralímpicos estão por vir


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Tchau, Tóquio? Ainda não! O espírito olímpico permanece aceso em solo japonês. As competições paralímpicas vão do dia 24 de agosto ao dia 5 de setembro.


A delegação brasileira contará com 431 pessoas, sendo 253 atletas representando o país em 20 modalidades (futebol de 5, goalball, vôlei sentado, ciclismo, canoagem, remo, parataekwondo, hipismo, tiro esportivo, atletismo, natação, bocha, tiro com arco, tênis de mesa, parabadminton, triatlo, esgrima em cadeira de rodas, judô, tênis em cadeira de rodas e halterofilismo). A entrada dos competidores na Vila Paralímpica está prevista para 18 de agosto.


Estaremos na torcida para que o Brasil possa seguir quebrando recordes. Nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, foram 72 medalhas, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze (fechou na 8ª colocação geral do quadro de medalhas).


Visando uma boa participação do Brasil, separamos alguns dos principais nomes que representarão o nosso verde e amarelo. Confira:


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Jefinho (Jeferson da Conceição)

Conquistas:

- 1 ouro em Pequim 2008;

- 1 ouro em Londres 2012;

- 1 ouro no Rio de Janeiro 2016.


Antes de chegar ao futebol de 5, Jefinho passou pela natação e pelo atletismo. E a mudança foi certeira, já que em 2010 ele foi eleito o melhor jogador do mundo. Com o Brasil, o ala direito foi tricampeão paralímpico. Jefinho perdeu totalmente a visão aos sete anos, devido a um glaucoma.


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Alana Maldonado

Conquistas:

- 1 prata no Rio de Janeiro 2016.


Alana já praticava judô quando descobriu a doença de Stargart* aos 14 anos. Com isso, migrou para o esporte paralímpico em 2014. Ela estreou nos Jogos Paralímpicos no Rio 2016 e chegou a final da categoria até 70kg, ficando com a prata.


*É uma distrofia macular, ou seja, uma doença hereditária que afeta a visão central e impossibilita distinguir as cores e a percepção de pequenos detalhes (ela é progressiva e não tem tratamento).


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Caio Ribeiro

Conquistas:

- 1 bronze no Rio de Janeiro 2016.


Caio já era muito ligado aos esportes antes do acidente que sofreu. Chegou a praticar atletismo e jogou futebol profissionalmente na América do Norte. Após um acidente de moto, Caio Ribeiro teve uma perna amputada. Entrou para o mundo da canoagem, foi bicampeão mundial na canoa em 2013 e 2015. No Rio 2016, na estreia da modalidade, garantiu o bronze na classe KL3.


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Evani Calado

Conquistas:

- 1 ouro no Rio de Janeiro 2016.


Evani Calado foi medalista de ouro por equipes da classe BC3 nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. A atleta teve uma paralisia cerebral por falta de oxigênio no momento do parto. A bocha entrou em sua vida através de um projeto da universidade, quando cursava Publicidade e Propaganda, aos 20 anos.


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Petrúcio Ferreira

Conquistas:

- 1 ouro no Rio de Janeiro 2016;

- 2 pratas no Rio de Janeiro 2016.


Petrúcio já se destacava desde cedo com toda sua velocidade. O jovem atleta sofreu um acidente em uma máquina de moer capim quando tinha 2 anos e perdeu parte do braço esquerdo. Em pouco tempo de carreira, conquistou dois ouros no Parapan de Toronto 2015. Além disso, na sua estreia nas Paralimpíadas, no Rio 2016, garantiu três medalhas (1 ouro e 2 pratas).


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Raissa Rocha


Raissa Rocha, aos 23 anos, é uma das grandes promessas do paratletismo. Após ficar na sexta colocação no Rio 2016, ela chega em Tóquio como a líder do ranking mundial na classe F56 no lançamento de dardo, além de vir embalada pelo bronze no Mundial de Atletismo de Dubai (2019) e o ouro no Parapan de Lima.


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Daniel Dias

Conquistas:

- 4 ouros em Pequim 2008;

- 4 pratas em Pequim 2008;

- 1 bronze em Pequim 2008;

- 6 ouros em Londres 2012;

- 4 ouros no Rio de Janeiro 2016;

- 3 pratas no Rio de Janeiro 2016;

- 2 bronzes no Rio de Janeiro 2016.


Daniel nasceu com má formação dos membros superiores e da perna direita. Mas, isso não foi um empecilho para ele. Dias é a maior referência atual da natação brasileira paralímpica. Já foi considerado, por duas vezes, o melhor atleta paralímpico do mundo.


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Edneusa Dorta

Conquistas:

- 1 bronze no Rio de Janeiro 2016.


Edneusa Dorta, aos 43 anos, está de volta aos Jogos Paralímpicos. A atleta possui baixa visão desde o nascimento, devido à rubéola que adquiriu da mãe ainda na gestação. Edneusa, da classe T11, foi acompanhada na maratona por Tito Sena, campeão das Paralimpíadas de Londres 2012 e prata em Pequim 2008.


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Antônio Tenório

Conquistas:

- 1 ouro em Atlanta 1996;

- 1 ouro em Sydney 2000;

- 1 ouro em Atenas 2004;

- 1 ouro em Pequim 2008;

- 1 bronze em Londres 2012;

- 1 prata no Rio de Janeiro 2016.


Multicampeão, o judoca Antônio Tenório viu sua vida mudar aos 13 anos, quando seu olho esquerdo foi atingido por uma semente de mamona, o que causou um descolamento de retina que o deixou cego daquele olho. Seis anos depois, uma infecção no olho direito fez Antônio ficar totalmente cego.


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Mariana D’Andrea


Mariana D’Andrea é a melhor halterofilista do Brasil. Ela chega para Tóquio após um 2019 recheado de conquistas: faturou o ouro na categoria até 67kg da etapa de Dubai da Copa do Mundo, estabeleceu novo recorde das Américas no Mundial do Cazaquistão (ficou a 1kg de conquistar a primeira medalha adulta do Brasil na competição) e ainda recebeu o prêmio de melhor halterofilista do país pelo segundo ano consecutivo. Atualmente, ela é a terceira melhor paratleta do ranking mundial na categoria até 73kg.

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