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A história dos Jogos Olímpicos


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Estamos há exatos 74 dias do início das Olimpíadas em Tóquio 2021, um evento recheado de esportes e muita emoção. Mas, você sabe qual a verdadeira história por trás desse gigantesco evento esportivo? Vem comigo que eu te conto.


Os Jogos Olímpicos têm origem por volta do século VIII a.C., no contexto da antiga Hélade, conjunto de cidades-estado da Grécia-Antiga. Os jogos ocorriam na cidade de Olímpia – por isso o nome “Olimpíadas” -, para onde os cidadãos das outras regiões peregrinavam com o objetivo de participarem da competição. Segundo a história, o primeiro atleta a vencer uma prova em Olímpia teria sido Corobeu, em 776 a.C., em uma prova de corrida.


Na tradição mitológica, os jogos de Olímpia haviam sido criados por Hércules, filho do Deus Zeus com uma mortal. Hércules foi obrigado pela deusa Hera a fazer 12 trabalhos julgados impossíveis, sendo que o quinto consistia em realizar a limpeza dos currais de rei Áugias – local cheio de animais e que não era limpo há mais de 30 anos.


O filho de Zeus conseguiu realizar as tarefas e resolveu inaugurar um festival esportivo em Olímpia em homenagem a seu pai. A partir de então, sempre que os jogos eram iniciados, faziam um rito de sacrifício de animais a Zeus e cada competição tinha uma certa conexão com o culto a essa divindade.


Esportes praticados na antiguidade


Dentre os diversos esportes praticados nas antigas Olimpíadas, estavam as corridas, mais conhecidas como drómos. Os atletas tinham que correr por cerca de 190 metros vestidos com uma armadura e armas de um hoplita – soldado da linha de frente dos combates há época.


Ainda se tratando de corridas, existiam as bigas, que eram carros de combate puxados por dois cavalos, e as quadrigas, que eram puxados por quatro cavalos. Existia ainda o péntatlhon, bem próximo ao que temos hoje, que reunia cinco esportes: salto, lançamento de disco, lançamento de dardo, corrida e luta.


Se tratando de luta, podemos destacar a palé, algo similar a atual luta greco-romana, mas, sem socos e pontapés. Ainda exista a pýgme, comparada ao boxe, porém, mais agressiva. E mais, o pancrácio, algo parecido com um “vale-tudo”, que incluía cotoveladas, joelhadas, torções, cabeçadas e por aí vai.


Jogos Olímpicos na modernidade


Com o fim da Hélade, na antiguidade, os Jogos Olímpicos acabaram caindo no esquecimento por muitos séculos. Nesse meio tempo, esportes se desenvolviam em outras civilizações, mas, nada que chegasse aos pés da grande celebração dos jogos de Olímpia.


A volta do grande evento só foi acontecer na década de 1890 por meio de um aristocrata e pedagogo suíço chamado Pierre de Frédy, conhecido com Barão de Coubertin.


Ele acreditava que a prática esportiva deveria ser estimulada e incentivada na sociedade contemporânea, principalmente entre os jovens. Além disso, julgava interessante que existisse uma organização internacional capaz de promover a paz entre as nações, já que o contexto da época estava carregado de rivalidades entre as potências imperialistas (transição do século XX para o XXI).


O processo de restauração dos Jogos Olímpicos veio em 25 de novembro de 1892, na Grécia Helênica. Naquela ocasião, ocorria o quinto aniversário da União das Sociedades Francesas de Esportes Atléticos, contando com Barão de Coubertin como paraninfo. Lá, ele manifestou o desejo de internacionalização do esporte.


Dois anos depois, na Sorbonne, em Paris, teve início o congresso esportivo-cultural, onde Coubertin apresentou uma proposta de recriação dos Jogos Olímpicos. Naquele momento, existia uma vasta plateia, com representantes de sociedades esportivas e universitárias de diferentes nações.


No projeto de Pierre de Frédy, estava o resgate dos símbolos das Olimpíadas antigas, como, por exemplo, o acendimento da chama olímpica. Para que tudo fosse feito da maneira mais correta, a primeira edição deveria ocorrer na Grécia.


Com a ajuda de Demetrius Vikelas, considerado o primeiro presidente do Comitê Olímpico Internacional, Pierre e demais membros do Comitê Geral conseguiram organizar os jogos modernos no verão de 1896, em Atenas, capital da Grécia.


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