A ascensão da base
- vitorgregorioa
- 14 de dez. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de mai. de 2021

É inegável que o ano de 2020 é muito atípico. Vivemos em meio a uma pandemia que paralisou o futebol por longos meses. Essa paralisação (necessária) fez com que o calendário do futebol brasileiro ficasse ainda mais apertado, principalmente para aqueles clubes que disputam, ou já disputaram, mais de uma competição – casos de Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Grêmio, Santos, Bahia, América-MG, Internacional, Corinthians, Vasco, entre tantos outros.
A partir disso, temos uma enorme quantidade de jogos, o que afeta as instituições de diferentes formas: desgaste físico dos atletas, acarretando em lesões; necessidade de mais jogadores, que tem ligação direto com recursos financeiros; falta de tempo para aplicação de ideias de jogo, fundamental para o decorrer da temporada; entre outros fatores.
O ponto chave de todo esse imbróglio está diretamente ligado ao material humano, uma vez que é fundamental possuir um bom número de atletas para disputa dessas diversas competição, ainda mais em um ano com um calendário ajustado.
Com isso, diferentemente dos demais anos, podemos observar uma quantidade enorme de atletas oriundos das bases de seus respectivos clubes fazendo frente à essas competições. É possível citar diversas equipes e atletas que fazem parte dessas estatísticas. Confira alguns deles:
Palmeiras: Danilo (Volante), Wesley (Atacante/Ponta-esquerda), Gabriel Menino (Volante/Lateral-esquerdo), Patrick de Paula (Volante/Meio-campo), Gabriel Veron (Ponta-direita) e Gabriel Silva (Atacante).
Flamengo: Hugo Souza (Goleiro), Matheuzinho (Lateral-direito), João Lucas (Lateral-direito), Natan (Zagueiro), João Gomes (Volante) e Gabriel Noga (Zagueiro).
São Paulo: Brenner (Atacante), Diego Costa (Zagueiro), Gabriel Sara (Meio-campo), Igor Gomes (Meio-campo), Toró (Atacante) e Luan (Volante).
Santos: Athur Gomes (Atacante), João Paulo (Goleiro), John (Goleiro), Kaio Jorge (Atacante), Marcos Leonardo (Atacante), Tailson (Meia-atacante), Lucas Braga (Atacante) e Lucas Lourenço (Meia-atacante).
Athletico-PR: Bento (Goleiro), Lucas Halter (Zagueiro), Khellven (Lateral-direito), Reinaldo (Meia-atacante), Christian (Meio-campo), Vitinho (Atacante), Jajá (Ponta-esquerda) e Vinicius Mingotti (Atacante).
Vasco: Lucão (Goleiro), Ricardo Graça (Zagueiro), Miranda (Zagueiro), Cayo Tenório (Lateral-esquerdo) e Riquelme (Lateral-esquerdo).
Esses são apenas alguns exemplos dentre vários outros que temos em nosso futebol. Detalhe que os clubes apresentados possuem uma boa base, que permite, diante das limitações físicas e técnicas, utilizá-los juntamente a equipe profissional. Inclusive, muitos deles ganham grande destaque e se tornam peças diferenciais e importantes para a composição do elenco.
A forte presença dos jovens atletas no profissional indica a problemática acerca da pandemia, que culminou em um difícil calendário. Porém, fica o destaque pelo futebol apresentado por essas promessas que surgiram de forma “precoce”, uma vez que levamos em consideração o momento em que vivemos para que isso ocorresse.
Fiquemos ligados na base do futebol brasileiro que, já há muitos anos, nos proporciona múltiplos craques!
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